Os policiais rodoviários federais de todo o Brasil entraram em greve ontem
(20). A paralisação nacional foi aceita durante assembleia realizada no último
sábado e a adesão é feita de forma gradual, de acordo com as necessidades de
cada sindicato estadual (Sinprf).
Há 24 sindicatos regionais e a Federação Nacional dos Policiais
Rodoviários Federais (FenaPRF) calcula que 21 atendem ao comando de greve até a
próxima sexta-feira (24), um dia após uma reunião com o Ministério do
Planejamento. Alguns Estados já tinham iniciado o movimento na semana passada.
Segundo a categoria, entre os serviços
prejudicados com a paralisação, está o combate aos crimes em estradas e
rodovias e ao tráfico de drogas, assim como a fiscalização de cargas, sonegação
de impostos e crimes de trânsito. O policiamento nas fronteiras do País também
será reduzido, 30% do efetivo segue com os trabalhos. A FenaPRF afirma que a
greve persistirá até que haja acordo com o Governo Federal.
Entre os itens da pauta de reivindicações, os policiais rodoviários federais pedem, principalmente, uma recomposição salarial e o reconhecimento do nível superior para o cargo de PRF.
Entre os itens da pauta de reivindicações, os policiais rodoviários federais pedem, principalmente, uma recomposição salarial e o reconhecimento do nível superior para o cargo de PRF.