Depois de o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, ter afirmado que o mensalão é 'o mais escandaloso caso de corrupção do
país', a partir de amanhã é a vez dos advogados dos 38 réus darem sua versão.
Um batalhão de mais de 150 deles, contratado junto aos 30 maiores escritórios
do país, entrará em cena para falar no plenário do STF. Com isso, os ministros
passarão oito dias, pelo menos, ouvindo argumentos da defesa. Especialistas
advertem que a aplicação de penas mínimas para quatro dos delitos pelos quais
os réus são acusados - formação de quadrilha, corrupção, peculato e evasão de
divisas - levará à prescrição.
Advogados dos réus do mensalão pretendem desconstruir o trabalho da Procuradoria-Geral da República apontando diferenças de conteúdo entre a denúncia do caso, feita em 2007, e as alegações finais, entregues em 2011 por Roberto Gurgel. Nas defesas orais, que começam amanhã, eles devem atacar as contradições e as omissões da Procuradoria durante a investigação. Deverão alegar também que fatos da denúncia foram descartados ou até negados ao longo da apuração.
Advogados dos réus do mensalão pretendem desconstruir o trabalho da Procuradoria-Geral da República apontando diferenças de conteúdo entre a denúncia do caso, feita em 2007, e as alegações finais, entregues em 2011 por Roberto Gurgel. Nas defesas orais, que começam amanhã, eles devem atacar as contradições e as omissões da Procuradoria durante a investigação. Deverão alegar também que fatos da denúncia foram descartados ou até negados ao longo da apuração.