quarta-feira, 16 de julho de 2014

STF OCUPA O LUGAR DO CONGRESSO

A reforma política é uma necessidade e todos os partidos defendem realizá-la. Desde a eleição de Fernando Collor, em 1989, o governo depende de alianças para ter maioria. O mesmo ocorre com a reforma. Nada anda porque nenhuma proposta tem maioria para ser aprovada na Câmara. Neste vácuo, os ministros do STF, que não são eleitos pelo voto, adotaram o atalho de reinterpretar a lei e a Constituição.
Aprovada a proibição (de financimento campanhas por pessoa jurídica) pelo Supremo, não restará aos partidos outra proposta que não seja o financiamento público, proposta que é defendida pelo partido do governo, o PT. Em 2010, 71,7% das doações foram feitas por empresas. No caso do PT, 83%; e, do PSDB, 68%. (Ilimar Franco - O Globo)