Carlos Chagas
Dos 81 senadores em exercício, 23 são suplentes, alguns exercendo temporariamente os mandatos, por licença dos titulares, outros em definitivo, pelo falecimento ou impedimento daqueles.
A suplência dos senadores constitui uma aberração, menos porque não tiveram um único voto nas eleições passadas, mais porque foram quase todos escolhidos em função de suas contas bancárias. O suplente, com exceções, ajuda a bancar a eleição do senador, quando não é seu parente próximo.
Antes dois, agora são três os suplentes, que ao longo dos mandatos sempre recebem a compensação de assumir por alguns meses, fazendo jus a todas as regalias do cargo, inclusive planos de saúde para eles e suas famílias até a eternidade.