Poucos erros em política têm conseqüências tão arrasadoras para uma
candidatura como cair no ridículo. Poucas armas são tão poderosas como
expor seu adversário ao ridículo.
Cair
no ridículo, tornar-se objeto de zombarias e piadas é um tipo de falha
que o eleitor não esquece e não perdoa. Mais que isto, é uma marca que
“gruda” na imagem do candidato. Mesmo que tente apresentar-se com
seriedade, na memória dos eleitores surge logo o “recall” (lembrança) do
episódio que o ridicularizou.
O eleitor convive bem com o
candidato/político brincalhão, alegre, recatado, sisudo, mal humorado, e
até mesmo o candidato esquisito (vale lembrar a figura de Jânio
Quadros), mas não aceita o político que caiu no ridículo.
Há duas
causas principais para um candidato cair no ridículo numa campanha
eleitoral: por obra dele mesmo, por obra de seus adversários ou da
mídia. (Política para políticos)